quinta-feira, 5 de julho de 2012

Há coisas piores do que não ter nada para fazer.
Pior seria querer fazê-las e não o poder,
pior seria pensar que seria obrigatório fazê-las
e não ter a força nem a vontade de as fazer.
Deixar passar as horas como se elas fossem exteriores a nós,
anestesiar os próprios sentimentos,
deixar de ler os livros que poderíamos ler,
ser livres à maneira de Fernando Pessoa
sem remorsos, desculpas ou poemas de conveniência.