segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Agora sei

Agora sei que não se deve amar pensando no futuro,
guardando as palavras e os gestos para depois,
agora sei que o amor não deve ser controlado,
transformado num ritual de hábitos,
convertido num lume brando,
escondido por detrás de uma cortina de normalidade.
Deve-se amar sem condições, infinitamente,
amar a vida, amar alguém, amar perdidamente.
Agora sei a falta que me fazes,
a sensação de vazio, a ferida persistente,
este medo do futuro e do esquecimento.
É inútil pensar que tudo poderia ser diferente
mas agora sei que o amor é a razão da felicidade.

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