Doze palavras ressoam na desordem dos dias:
saudade como um espinho que consola,
solidão, estado de ser e de ansiedade,
memória, imagens que lentamente se introduzem na sombra,
inevitabilidade, destino em que não acredito,
morte, esse fantasma que nos assalta os sonhos,
doença, sofrimento, cemitério e luto,
palavras que interligadas são sinónimo de vida interrompida,
Emília, o nome da felicidade proibida,
silêncio, o peso dos sons emudecidos,
poesia, a insistência em experimentar o sabor das palavras
apesar de serem de dor aquelas que me habitam.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
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3 comentários:
Absolutamente espantoso. Aliás como os outros que tens escrito.
Tinha a certeza que a minha sugestão tinha todo o fundamento.
Obrigada por teres respondido ao desafio.
Um beijo
Muito intenso.
Belo e triste.
Gostei bastante.
Um abraço.
Cristina Loureiro dos Santos
belo, forte
magnífico!
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