Não sei o verdadeiro nome do desespero
mas calculo que as palavras que o compõem arranham na garganta,
deixam a boca em carne viva
e as feridas nunca cicatrizarão
porque até o tempo é impotente para o combater.
Alguns insistem em que é negro o desespero,
a cor do seu vazio interior,
mas a verdade é que ele é ausência.
Há verdadeiramente muitas coisas que não sei
e preferia não ter que sentir o desespero
porque nos deixa espinhos no lugar dos sentimentos.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
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