quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sabes, Emília, com quantos silêncios se preenche o desespero?
Talvez neste momento já conheças todas as respostas
mesmo para aquelas questões que nunca teremos coragem de colocar.
Talvez tenhas conseguido a serenidade que procuravas
e possas finalmente descansar.
Sabes, Emília, apesar de tudo a vida continua
e os dias vão-se sucedendo no calendário.
Talvez estejas apenas à minha espera
e nessa altura já não serão necessárias as palavras.

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