terça-feira, 15 de abril de 2008

Mantenho-te viva na memória
Anjo ou deusa que foi real na fugacidade do momento
Rio a desaparecer no lugar da origem
Imóvel movimento que os espelhos já não captam
Anterioridade de um futuro tornado passado.

Enquanto me restarem as palavras para falar de ti,
Múltiplas formas de te ter presente,
Inquieta memória que quero persistente,
Lentamente irei consumindo os dias
Impossibilitado de fazer retornar o tempo
Ainda e sempre teu prisioneiro em liberdade.

1 comentário:

Donagata disse...

Acróstico lindíssimo mais uma vez digno de quem to inspirou.
Um beijo