quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Meu amor, entre nós só há silêncios
e uma distância feita de tempos impossíveis,
falar de nós é como reinventar um deserto
e saber que o teu corpo é só areia e ausência de água.
Talvez os antigos deuses tenham previsto a nossa desgraça
mas não me consola que sejas apenas a Penélope da minha solidão.
Meu amor e eu que continuo a não acreditar na morte!

1 comentário:

Inês Torres disse...

Devias escrever mais ! O que nao falta é qualidade ..