sábado, 13 de novembro de 2010

Para onde vão os dias que passaram?
Haverá algum baú secreto onde se acumulam as pequenas sensações,
as palavras ridículas que nunca te disse
mas que foram as nossas senhas silenciosas?
Sou como uma criança à beira do desconhecido,
tenho medo de olhar
e as lágrimas escondo-as dos olhares dos outros
para que eles não se apercebam da minha fragilidade.
Sou como uma criança que perdeu o brinquedo
e não quer substituí-lo por um objecto qualquer.
Para onde vão os dias que passaram,
que rio levará com ele as memórias do que não foi possível?

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