segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Desenho-te nas margens de um papel imaginário,
primeiro o teu sorriso,
depois as mãos que repousam no regaço,
essas mãos que tinhas sempre ocupadas.
Tenho dificuldade em definir a cor dos teus olhos,
verdes ou castanhos conforme a inspiração.
Deixo o teu corpo na penumbra da saudade
e não sei o que fazer com este desenho apenas imaginado.

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