Sou viciado nas palavras,
venero-as, exorcizo-as, deixo-as arder
nas chamas e nas cinzas dos dias,
instalo-as em altares que depois destruo
só para sentir o desespero dos desiludidos,
deixo que elas se apossem dos meus segredos
mas não permito que ocupem a minha imagem nos espelhos
porque tenho medo do que há depois do esquecimento.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
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