quinta-feira, 10 de março de 2011

De amor não se morre mas de ódio sim.
Talvez não haja amor sem sofrimento
mas o ódio é um veneno que nos demoniza
e converte os dias em lugares de inferno.
Não é possível deixar para amanhã o amor,
adiar a esperança ou negar que todos queremos ser felizes.
Não é possível justificar a violência,
pretender que a nossa força bruta pode ser razão
e deixar que tudo aconteça conforme planeado.
O amor torna-nos mais humanos
mesmo que à custa de alguma racionalidade
mas o ódio esvazia-nos por dentro,
transforma-nos em cadáveres prematuros
e, pior do que isso, fabricantes de cadáveres.
Sim, acredito no amor porque fizeste parte da minha vida
e nem sequer tenho ódio aos deuses que te roubaram de mim,
apenas saudade que é ainda uma das formas do amor.

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