domingo, 13 de março de 2011

Quando te chamo em silêncio,
sem lágrimas e sem gritos,
é o silêncio que responde.
Tornás-te-te silêncio,
tu que eras a força e a tempestade
e é no silêncio que posso estar contigo.
São de silêncio as tuas palavras
e com elas construo o teu corpo de memórias.
É em silêncio que te digo da falta que me fazes
e não há palavras para traduzir o teu vazio em mim.

Sem comentários: