terça-feira, 15 de março de 2011

Não pertenço à geração à rasca.
A minha geração é a das utopias que se foram desvanecendo
enquanto nós próprios nos íamos acomodando à normalidade,
a minha geração é a da aprendizagem da liberdade.
Não acho a minha geração melhor ou pior do que a de agora,
os tempos são outros e outras talvez as formas de expressar os sonhos.
O que importa é não perder a capacidade de sonhar
e não estar na vida a medo, amordaçados,
incapazes de querer da realidade também o impossível.

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