Inclina-te um pouco mais
até o teu rosto sair do limiar da sombra,
inclina-te como se me fosses beijar
embora os nossos rostos não se toquem,
inclina-te como se fosses falar
embora continuemos vestidos de silêncio.
Dá-me a tua mão,
entrelacemos os dedos
sem palavras
porque as palavras são muitas vezes estorvo.
Nestes instantes somos nós a eternidade.
domingo, 15 de julho de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Para já, embora goste de quase todos, este é o meu favorito. Prabéns.
Adoro :0
Enviar um comentário