quarta-feira, 11 de julho de 2007

Porto

Cidade estendida como uma bandeira de sensações,
Mulher que se petrifica em estátua e silêncio,
Criança que brinca nas margens da eternidade.

Um rio te descobre a origem e o horizonte,
Um rio te desagua em foz e pôr de sol,
Um rio onde navegam os sonhos e as imagens.

Cidade em cascata, com casas e gente, com penumbras,
Escadas de farol a vigiar o instante,
Mercado de cheiros e despertar de emoções.

Vim de longe para renascer em ti, cidade – mãe
E navego no rio das palavras,
Retábulo como tu dos futuros possíveis.

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